Dia das Crianças: proteção e direitos assegurados são os melhores presentes
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No dia 12 de outubro, o Futura e a FRM reforçam o compromisso de combater às violências contra crianças e adolescentes
Outubro é o mês das crianças! A data reforça a importância da infância, período da vida em que formamos e desenvolvemos grande parte da nossa estrutura física, emocional, afetiva, cognitiva e social.
Assegurar o cumprimento do direito das crianças e adolescentes é uma das agendas prioritárias da Fundação Roberto Marinho. Apesar de garantidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao se deparar com os dados da violência no Brasil, fica evidente que esses direitos estão sendo violados.
A cada 15 minutos, 1 criança sofre violência sexual no Brasil
Em todo país, 51% dos casos de violência sexual são praticados com crianças de até 5 anos. Em 2020, 60% das vítimas tinham menos de 13 anos.
Entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes de 0 a 19 anos foram mortos de forma violenta no Brasil, uma média de 7 mil por ano. E os meninos negros são as principais vítimas. É o que revela o “Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil”, lançado pelo UNICEF e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Trabalho infantil doméstico
Condições de trabalho condenáveis, com baixa remuneração ou até mesmo sem nenhum rendimento atingem mais de 80 mil crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil doméstico no Brasil. É o que mostra o estudo “O Trabalho Infantil Doméstico no Brasil: análise e estatísticas” elaborado pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI).
Ainda segundo o estudo, em 2019, o trabalho infantil doméstico atingiu, sobretudo, as meninas (85%), negras (75%) e adolescentes entre 14 a 17 anos (94%), refletindo a desigualdade entre gêneros e raça.
1 em cada 4 denúncias do Disque 100 são de violências contra crianças
Em 2020, foram registradas 95,2 mil denúncias contra crianças e adolescentes no Brasil.
Como proteger a infância?
Diante desses dados alarmantes, fica o questionamento: o que fazer para transformar essa realidade? O Crescer sem Violência, um projeto da Fundação Roberto Marinho e Canal Futura, atua desde 2009 na proteção e garantia de direitos das nossas crianças.
Fruto de uma parceria com o Unicef e o Childhood Brasil, o projeto visa disseminar informações de qualidade e metodologias para o enfrentamento deste tema de modo informativo, atrativo e sem expor crianças e adolescentes.
Crescer Sem Violência
Com atuação em território nacional, o Crescer Sem Violência tem com ações presenciais e à distância de capacitação de educadores e profissionais da rede de proteção à criança e ao adolescente, além da realização de campanhas ligadas às causas e distribuição de material pedagógico, formando uma grande rede de mobilização.
Saiba mais sobre o projeto aqui
“Fazemos oficinas de sensibilização em todos os estados do Brasil e enviamos kits gratuitos. Nos projetos de imersão chegamos a passar de 6 a 12 meses dentro de um território de trabalho.”, afirma Priscila Pereira, coordenadora do projeto.
O Crescer Sem Violência conta ainda com três séries audiovisuais: “Que exploração é essa?” ,“Que abuso é esse?” ,“Que corpo é esse?”
Programação Especial
No dia 12 de outubro, o Canal Futura preparou uma programação especial ligada a questões de diversidade e políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes.
A Faixa infantil traz a estreia da segunda temporada de A Caverna de Petra e o olhar atento das crianças do Quintal TV, também em sua segunda leva de episódios. O canal também exibe a primeira temporada do universo lúdico de Tuca, o Mestre Cuca.