Notícia: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, CNPq e Fundação Roberto Marinho lançam a 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, CNPq e Fundação Roberto Marinho lançam a 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista

Lançamento oficial contou com a ministra Luciana Santos, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília

Hoje, dia 18 de outubro, representa um novo marco para a ciência no país: a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, lançou a 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista, durante a 20ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, que será realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

O evento de lançamento aconteceu às 10h, no Hall de Entrada da Ala Sul. Estiveram presentes o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão , e o secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, João Alegria, além de representantes do governo federal e da sociedade civil. 

O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas e seja de relevância para a sociedade brasileira.

“A ciência tem grande contribuição a oferecer para a superação dos mais diversos desafios do desenvolvimento econômico e social do Brasil. A ciência e a tecnologia são os pilares da construção de um país inclusivo e sustentável. Ao lançar a 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista, renovamos o reconhecimento do trabalho de excelência produzido pelos pesquisadores brasileiros na busca de soluções para os desafios nacionais e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, afirmou a ministra Luciana Santos. 

Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, "o Prêmio Jovem Cientista tem uma contribuição muito importante para a ciência brasileira ao levar o pensar científico para meninas e meninos ainda no período escolar e incentivar jovens no início da carreira”. Galvão ressalta, ainda, que “sempre com temáticas relevantes para o país, o prêmio tem contribuído, ao longo de mais de 30 anos, para a descoberta e a divulgação de pesquisas inovadoras para as grandes questões da sociedade brasileira como o tema desta 30ª edição, Conectividade e Inclusão Digital".

“Muitos brasileiros têm sido excluídos do direito à educação, portanto também do direito a se expressar, aprender, e produzir conhecimento. Nós estamos convencidos que todas e todos podem contribuir com a transformação do nosso país, com a inovação e a busca de soluções para os nossos próprios problemas e os desafios do planeta. Para isso, é preciso garantir o acesso à escola e também aos métodos da Ciência, numa perspectiva de afirmação da diversidade em todas as suas dimensões, reconhecendo os saberes tradicionais e ancestrais, sem descuidar das fronteiras do conhecimento. O Prêmio Jovem Cientista há mais de 40 anos é uma referência nesse campo. Mais uma vez, em sua 30 edição, traz à discussão de toda a comunidade acadêmica um tema relevante. É assim, pensando nossos desafios coletivamente e reconhecendo as diferentes contribuições, que podemos pensar num Brasil de todos para todos”, destacou o secretário-geral da FRM, João Alegria. 

O tema da 30ª edição, como já enfatizou o presidente do CNPq, é "Conectividade e Inclusão Digital”. A pandemia, em especial no Brasil, promoveu uma ampla reflexão sobre esse assunto, face aos problemas que aconteceram em vários segmentos da sociedade. Professores, escolas, estudantes e suas famílias enfrentaram e ainda enfrentam muitas adversidades.

Segundo dados apresentados recentemente, pela pesquisa TIC Educação 2022, organizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação:

• 94% das escolas brasileiras de Ensino Fundamental e Ensino Médio possuem acesso à internet. Porém, esse dado não significa que a conectividade/inclusão estejam garantidas:

• Apenas 58% possuem equipamentos conectados (computadores, notebooks, tablet etc.) para uso dos alunos;

• 42% dos alunos usuários de Internet utilizam a rede móvel para acessar a Internet na escola e 31% utilizam a rede Wi-Fi da instituição;

• 60% dos alunos que estudam em escolas localizadas em áreas rurais mencionaram o sinal da Internet fraco ou ruim como um motivo para não acessar a Internet na escola;

• 75% dos professores afirmam que a falta de um curso específico dificulta a adoção de tecnologias digitais nas atividades educacionais com os alunos. 

Esse cenário representa um desafio para os pesquisadores que vão concorrer ao Prêmio Jovem Cientista. Cinco categorias são premiadas: Mestre e Doutor; Estudante do Ensino Superior; Estudante do Ensino Médio, Mérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição. As inscrições serão abertas em 2024, e as linhas de pesquisa serão divulgadas em breve. 

O PJC já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e médio ao longo de 37 anos.

Saiba mais sobre o Prêmio Jovem Cientista

Sobre a Fundação Roberto Marinho

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás.  Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem.  
  
A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais.  Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho.