Café da manhã com a imprensa divulgou live de lançamento do estudo "Futuro do Mundo do Trabalho para as juventudes brasileiras"
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Um café da manhã para a imprensa, na sede do Itaú Cultural, em São Paulo, no último dia 3 de março, reuniu jornalistas de alguns dos maiores veículos de comunicação do pais que aceitaram o convite da Fundação Roberto Marinho, Itaú Educação e Trabalho, Fundação Arymax, Fundação Telefônica Vivo e GOYN SP para conhecerem, em primeira mão, os principais achados de um estudo feito pelo Instituto Ciclica, em parceria com o Instituto Veredas. Essas organizações, com reconhecida atuação pela educação e inclusão produtiva dos jovens, uniram-se para viabilizar a pesquisa “Futuro do Mundo do Trabalho para as juventudes brasileiras".
Durante o café, o diretor do Instituto Ciclica, Eduardo Georjão, apresentou aos jornalistas as principais análises do estudo. As porta-vozes das organizações - a assessora de Pesquisa e Avaliação da FRM, Rosalina Soares, a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue, a diretora-presidente da Fundação Telefônica Vivo, Lia Glaz, a superintendente da Fundação Arymax, Viviane Naigeborin, e a gerente do GOYN-SP, Nayara Bazzoli - fizeram comentários sobre a pesquisa baseados em suas vivências profissionais e responderam às perguntas dos jornalistas.
Rosalina destacou sua preocupação com a inclusão digital: “Em nosso país, 11% dos domicílios não têm acesso à internet. Quando olhamos para a região Norte, por exemplo, esse número dobra, chegando a 22%”. Rosa falou também sobre os desafios da educação básica brasileira, que trazem grandes impactos para a inserção dos jovens no mundo do trabalho.
Já Ana Inoue resumiu em uma frase o pensamento que certamente é endossado por todas as organizações que promoveram o estudo: "Não existe pleno exercício da cidadania sem acesso a um trabalho. A decisão certa é cuidar das nossas juventudes”. Viviane Naigeborin revelou uma das suas preocupações: “Os jovens não conhecem as carreiras do futuro, por isso precisamos dar a eles o acesso a essas informações”.
Lia Glaz reforça a importância do trabalho pelas juventudes: "Existem muitas deficiências no aprendizado dos jovens; muitos apresentam dificuldades em Matemática e Letramento. O acesso deles à tecnologia é muito importante também, já que impulsiona as outras economias”, finaliza. Nayara Bazzoli questiona o papel das empresas: “O que elas fazem pelos jovens? Qual é a contribuição delas para a contratação desses jovens nas profissões do futuro?”.
Para conhecer a pesquisa, o lançamento oficial acontece amanhã, um uma live do Canal Futura no Youtube, das 10h às 12h, e contará com estudantes, executivos de empresas e representantes da sociedade civil e do governo, que vão debater temas como transição do mundo do trabalho, economias emergentes, carreiras do futuro, flexibilização das relações de trabalho, profissionalização, entre outros. A mediação será do jornalista Leonne Gabriel, do Futura.
Faltam cursos de qualificação profissional e de formação técnica adequados para o acesso ao mundo do trabalho para os diferentes perfis de jovens que vivem no Brasil. E, os que estão disponíveis, não são atualizados e sintonizados com as vagas existentes no mundo do trabalho. Por isso, empregadores não conseguem contratar jovens com as qualificações de que necessitam para as vagas ofertadas.