Notícia: Co.liga Fest reúne instituições parceiras em Fortaleza para planejar ações de 2026

Co.liga Fest reúne instituições parceiras em Fortaleza para planejar ações de 2026

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Encontro anual aconteceu paralelamente ao MICBR, nos dias 3 e 4, e reuniu mais de 40 organizações parceiras da escola sediadas em todo o país

Fotografia em ambiente interno de um auditório com arquibancadas de concreto e assentos em amarelo e cinza. Aproximadamente 40 pessoas estão sentadas em fileiras, todas voltadas para a câmera e sorrindo. O grupo é diverso em gênero, idade e características físicas. As pessoas usam roupas casuais e profissionais, como vestidos, blusas, camisetas, calças jeans e tênis. Algumas usam crachás. Na parte inferior esquerda da imagem, aparece parcialmente um monitor com uma apresentação exibida. Ao fundo, há paredes
Equipes da co.liga e de organizações parceiras durante o co.liga Fest. Foto: Sabrina Nascimento.

Fortaleza recebeu, nos dias 3 e 4 de dezembro, representantes de instituições de todo o país para a realização do Co.liga Fest, encontro anual da rede de parceiros da co.liga, escola digital gratuita de economia criativa realizada por meio da parceria entre Fundação Roberto Marinho e Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). O evento reuniu mais de 40 organizações no Espaço CUIA, no Ceará, em dois dias de troca, articulação e planejamento coletivo voltado à inclusão produtiva de jovens nos territórios.

De acordo a supervisora de Inclusão Produtiva da Fundação Roberto Marinho, Alzira Silva, o encontro teve como foco principal a construção de um plano de governança da rede para os próximos anos. “Trouxemos toda a inteligência coletiva do grupo para pensar ações para 2026. Nossa principal missão é a construção coletiva de um plano de governança dessa rede, para que a gente consiga ter uma participação e uma incidência maior, tanto nos territórios quanto politicamente, para a inclusão produtiva das juventudes na agenda da economia criativa”, destacou. Segundo ela, a co.liga hoje vai além de uma plataforma digital. “Ela é um conjunto de instituições que atua pela inclusão produtiva das juventudes.”

A gerente de Programas e Projetos da Fundação Roberto Marinho, Sandra Sérgio, reforçou o caráter estratégico do encontro, realizado paralelamente ao Mercado das Indústrias Criativas do Brasil, o MICBR. “Estamos com mais de 40 organizações da Rede co.ligada discutindo como podemos melhorar a nossa rede, a nossa interlocução e as estruturas da co.liga. É um processo natural de amadurecimento das nossas relações”, afirmou. Sandra também destacou a expansão da iniciativa ao longo dos últimos quatro anos. “É o nosso momento de ampliar trilhas formativas, buscar novas oportunidades de trabalho para a juventude e alcançar ainda mais jovens, que é o nosso grande objetivo.”

Representantes das instituições parceiras destacaram a importância do encontro para o fortalecimento das ações locais. Para Pedro Alcântara, do Instituto Território das Artes, de Santarém (PA), o evento fortalece a atuação nos territórios. “Voltamos com muitas ideias para melhorar a atuação da co.liga no nosso território. É uma rede ativa, construída coletivamente”, disse.

A Secretaria da Juventude do Governo do Ceará também participou da programação. Para Aline Alcoeres, representante do órgão, o co.liga Fest fortalece o diálogo entre políticas públicas e iniciativas da sociedade civil. “É muito importante receber esse encontro no nosso Estado. Pessoas de todo o Brasil estão trocando experiências, falando dos seus territórios e construindo soluções de forma conjunta”, afirmou.

Entre as instituições participantes esteve o Centro Cultural e Educacional Mandingueiros do Amanhã, que atua com comunidades quilombolas. A representante Olga Barros destacou o impacto das trocas. “Tudo o que vivi aqui vai reverberar nas comunidades onde atuamos, ampliando as oportunidades para os jovens quilombolas”, disse.

A imagem mostra um grupo de cerca de dez pessoas sentadas ao redor de uma mesa retangular de madeira clara, em um grande salão amplo e iluminado. O espaço tem teto alto, estruturas metálicas aparentes e várias janelas grandes em arco ao longo da parede, por onde entra bastante luz natural. Ao fundo, há outros grupos de pessoas sentados em mesas semelhantes, participando de atividades ao mesmo tempo.
Encontro foi marcado por trocas entre os participantes e planejamento. Foto: Sabrina Nascimento

O evento também marcou o encerramento de um ciclo de planejamento para 2026. Para Vitória Molin, da Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, o encontro reforça a construção coletiva da rede. “Foram dois dias de prospecções e planejamentos futuros. Pensamos juntos como a co.liga pode seguir apoiando projetos nos territórios”, afirmou.

Ao final do encontro, a avaliação foi de fortalecimento institucional e ampliação das estratégias para os próximos anos. “Pensamos juntos em novas possibilidades para a co.liga. Vem aí a co.liga 2026, com novos sonhos, novas estratégias, mas sempre com o foco na inclusão dessa juventude”, concluiu Sandra Sérgio.

Sobre a co.liga

A co.liga é uma escola digital gratuita, como foco em cultura, tecnologia e economia criativa. É uma iniciativa da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI) com a Fundação Roberto Marinho e tem o Grupo Motiva, por meio de seu instituto, como parceiro mantenedor. A escola oferece, gratuitamente, formações em oito segmentos da economia criativa, além de uma área formativa transversal, com cursos sobre empreendedorismo, escrita de projetos, precificação, comunicação antirracista, entre outros.

A escola busca atender, prioritariamente, jovens entre 15 e 29 anos, mas seus cursos são abertos para qualquer pessoa, em qualquer lugar do país ou do mundo. Atualmente, oferece mais de 50 formações, todas com certificação. Confira os cursos oferecidos pela escola no site: https://coliga.digital/