Fundação Roberto Marinho e Ministério do Trabalho e Emprego lançam coalizão nacional pela aprendizagem profissional dos jovens
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Com o apoio do Unicef e da OIT, instituições de todo o país vão ter acesso gratuito à conteúdos e metodologia do Aprendiz Legal
A Fundação Roberto Marinho assina com o Ministério do Trabalho e Emprego um acordo para impulsionar a inclusão produtiva de jovens em todo o país, de maneira digna, com trabalho regular, direitos garantidos e formação profissional de qualidade.
Trata-se do lançamento da Coalizão Aprendiz Legal, que contará com a participação do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; do secretário geral da FRM, João Alegria; do Gustavo Heidrich do UNICEF e Erik Feraz da Organização Internacional do Trabalho, OIT. Estarão presentes também representantes da sociedade civil que têm como principal foco de atuação as inserções produtivas das juventudes. O lançamento acontece na próxima segunda-feira, dia 12 de agosto, às 15h, no auditório da Editora Globo, no Centro, Rio de Janeiro.
A Coalizão Aprendiz é um movimento de alcance nacional, uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, instituição com longa trajetória na promoção de soluções educacionais que reconhece na inclusão produtiva dos jovens um importante mecanismo para o desenvolvimento social e econômico do país. Com base no sucesso do programa Aprendiz Legal, a coalizão propõe uma solução completa e gratuita para pequenos e médios implementadores, com o objetivo de democratizar, ampliar e qualificar o acesso à aprendizagem profissional em todo o Brasil. E há muito que ser feito.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, até junho de 2024, havia no Brasil 614.575 mil aprendizes – o segundo melhor número da história do programa, sendo o primeiro colocado o mês de maio deste mesmo ano, com 615.401 mil jovens. Entretanto, a cota mínima ainda não alcançada era de 1.026.449 em fevereiro de 2024. De acordo com a Lei de Aprendizagem, as empresas de qualquer natureza, que tenham pelo menos sete empregados, são obrigadas a contratar aprendizes, incluindo empresas públicas e sociedades de economia mista. O percentual pode variar entre 5 e 15%, de acordo com o número de funcionários. É facultativa a contratação de aprendizes pelas microempresas, empresas de pequeno porte e entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a educação profissional.
Se levarmos em conta que a cota mínima, 5%, representa 1 milhão de aprendizes, estamos ainda bem distantes da meta. Já o potencial máximo de aprendizagem é de 3 milhões de aprendizes. Ou seja, há ainda muitas oportunidades para os jovens e empresas nessa jornada.
Por isso, a Coalizão Aprendiz Legal convida parceiros de todo o país para essa aliança em prol da inclusão produtiva de jovens. A FRM aposta que a união de esforços, além de ser fundamental para fortalecer a política pública de aprendizagem profissional, é o único caminho possível para garantir que mais jovens tenham acesso a oportunidades de desenvolvimento pessoal e a um futuro promissor.
Coalizão Aprendiz Legal - como participar
Para participar da Coalizão Aprendiz Legal, as instituições implementadoras devem acessar o site do Aprendiz Legal aqui, onde vão encontrar todas as informações necessárias para a inscrição. A Coalizão Aprendiz Legal acredita que a aproximação com o mundo do trabalho deve acontecer de forma gradual, iniciando já nos anos finais do ensino fundamental, com projetos temáticos e atividades que ajudam adolescentes a descobrir seus interesses e a pensar no seu futuro. Para isso, a proposta se estrutura em duas frentes principais:
- Aprendiz Legal: Compartilhamento gratuito da solução Aprendiz Legal, reconhecida como uma das melhores do Brasil na área de aprendizagem profissional, com pequenos e médios implementadores, em todo o país, democratizando assim o acesso a uma metodologia de excelência com resultados comprovados.
- Pré-Aprendizagem: Oferta de um conjunto de circuitos de aprendizagem para instituições que trabalham com adolescentes e jovens a partir do ensino fundamental II, visando prepará-los para o mundo do trabalho de forma gradual e eficiente.
Recursos oferecidos pela Fundação Roberto Marinho
As instituições implementadoras terão acesso a uma metodologia socioeducacional exclusiva, desenvolvida ao longo de 20 anos, com formação inicial e contínua para educadores, materiais didáticos conforme a legislação, suporte técnico e pedagógico, e uma estratégia contínua de monitoramento e avaliação.
Esses recursos abrangem: qualificação social e profissional alinhada às demandas atuais e futuras do mercado de trabalho; desenvolvimento pessoal, social e profissional dos adolescentes, jovens e pessoas com deficiência; desenvolvimento de competências socioemocionais, digitais e das competências requeridas para as ocupações do programa de aprendizagem.
A FRM acredita que unir esforços é essencial para fortalecer a política pública de aprendizagem profissional e promover o diálogo social, garantindo que mais jovens tenham acesso a oportunidades de desenvolvimento e inclusão produtiva.
Sobre a Fundação Roberto Marinho
A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás. Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais. Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho.