Notícia: Confira o que rolou na implementação da Maleta Conviver em novembro

Confira o que rolou na implementação da Maleta Conviver em novembro

O mês da Consciência Negra foi agitado para os parceiros da Maleta Conviver. Em todo o Brasil, observamos várias atividades que utilizaram o conteúdo do projeto. Tivemos exibição de curtas, saraus, rodas de conversa e contação de histórias, ateliês e oficinas. 

Novembro também foi o mês em que a Maleta Conviver desembarcou em Roraima. Nove organizações receberam a Maleta Futura. São elas: Escola Estadual Militarizada Prof. Severino Gonçalves Gomes Cavalcante; Escola Estadual Oswaldo Cruz; Projeto Cine Usina - Usina Cultura; Escola Estadual Indígena Davi de Souza; Escola Estadual General Penha Brasil; Escola estadual Militarizada Pedro Elias Albuquerque Pereira CEM IX; Estadual Professora Coema Souto Maior Nogueira; Associação Cultural Indígena do Estado de Roraima -  Kapoi; E o Laboratório de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes. Estamos ansiosos para saber tudo o que vai ser feito por aí!

Um grupo de pessoas sentadas e reunidas em volta de uma mesa

Também na região Norte, em Castanhal (PA), o CRAS Santa Helena estreou o podcast "Central de Informações", uma produção engajada com protagonismo juvenil e voltada a temas ligados à Maleta Conviver. O podcast é um projeto audiovisual que busca trazer ideias inovadoras ligadas à sustentabilidade e relações sociais. Nesta primeira edição, o artista plástico Sandro Carvalho apresenta suas obras inspiradas no tema da preservação ambiental. Para conferir, clique aqui.

Ainda em Castanhal (PA), na Escola Traccaiolli, os educadores usaram o conteúdo da Maleta Conviver para abrir uma roda de conversa com os alunos do nono ano. Na dinâmica, eles discutiram o que significa ser um homem negro no Brasil. O tema rendeu ótimas reflexões!

Um homem em uma sala de aula com um microfone na mão. Ao fundo, uma tela retrátil com um slide projetado e com texto escrito "Masculinidades - Dialogando sobre as Negritudes" com a logo do projeto Maleta Conviver.

Chegando no Nordeste, em João Pessoa (PB), os alunos do quinto ano da Escola Municipal Dr. João Santa Cruz se divertiram com o jogo Maleta Conviver. Antes da atividade, os pedagogos conversaram sobre as cartas temáticas e contextualizaram a experiência dos jovens. "Os estudantes amaram", comenta Cristianny Gomes Maia, uma das responsáveis pela atividade. Na mesma escola, uma roda de conversa debateu o racismo no dia a dia. A partir do conteúdo da Maleta Conviver, eles citaram palavras e expressões que têm origem racista e deveriam sumir do nosso vocabulário. 

Na Instituição ARCA (Rede Casa Pequeno Davi), também em João Pessoa (PB), as crianças participaram de uma roda de contação de história com o texto "Somos todos borboletas", conteúdo da Maleta Conviver. A atividade reflete sobre a importância do respeito às diferenças, da igualdade nas relações e do fortalecimento de vínculos.

Duas crianças deitadas em um tatame de EVA lendo um livro

No Rio Grande do Norte, acompanhamos a Apae de Caicó (RN), onde os participantes descobriram a Maleta Conviver e exploraram o material a partir de várias atividades propostas pela instituição.

Um grupo de pessoas organizadas em roda e com as mãos estendidas

Em Glória do Goitá (PE), a equipe do SERTA (Serviço de Tecnologia Alternativa), desenvolveu várias atividades com a Maleta Conviver. A partir da leitura de dois textos do caderno: "Introdução às masculinidades" (p.98) e "Como ser menino negro e homem negro no cenário brasileiro?"(p.110), os jovens refletiram sobre o tema e conversaram com membros do SERTA para exercitar o poder do diálogo. Outra oficina, voltada para crianças, usou o conteúdo da Maleta Conviver para explorar a imaginação e a empatia. A atividade, chamada “Somos todos borboletas” contou com cerca de 25 crianças. O SERTA também ofereceu uma palestra para alunos do projeto Germinar com o tema "Masculinidades Negras e reflexão sobre a importância e representatividade do dia 20 novembro". 

A imagem mostra crianças e educadores em atividades do projeto Maleta Conviver

No Centro-Oeste, em Goiás, o CE Antônio Ramos Caiado realizou uma série de oficinas com os alunos do sexto ano até o ensino médio. Também em Santa Cruz de Goiás (GO), o CE Antônio Ramos Caiado estreou o primeiro Sarau Cultural chamado ConectArt. A ação fez parte das celebrações do mês da Consciência Negra e usou como referência a Maleta Conviver. 

Já no Sudeste, em Mariana (MG), a Casa Lar Estrela mergulhou no planejamento de ações com o projeto Maleta Conviver. Já sabemos que durante o mês eles realizaram uma atividade que aborda os diferentes tipos de preconceitos. Também tivemos a exibição do filme "Negritude" que faz parte do material audiovisual da Maleta Conviver. Depois da sessão, as crianças foram incentivadas a falar sobre o tema e algumas tiraram suas dúvidas sobre como diferenciar bullying e racismo. Que venham ainda mais atividades bacanas por aí!

Crianças e educadores em uma sala de aula assistindo um vídeo projetado em uma tela retrátil

No estado de São Paulo, em Francisco Morato, a Associação Cultural CONPOEMA criou o espaço "Cantinho CONPOEMA" onde serão expostos os trabalhos artísticos realizados a partir da Maleta Conviver. A primeira atividade teve como tema a Consciência Negra. Também em Francisco Morato, a Associação Amigos dos Bairros Jd. São Severino, Vila Cápua e Jd. São Jorge, da rede CIEDS, desenvolveu uma oficina de boneca Abayoumi. A boneca, que valoriza a cultura negra, é uma criação da artesã maranhense Lena Martins e costuma ser produzida com retalhos sem uso de cola ou linha. Não ficou lindo o trabalho dos pequenos?

Duas crianças sorrindo e exibindo bonecas de pano para a foto

Pulando para o estado do Rio de Janeiro, também encontramos muitas atividades bacanas. Na cidade do Rio de Janeiro, o NEAC (Núcleo Especial de Atenção à Criança), instituição que faz parte da rede Fundação Angélica Goulart, convidou as crianças para uma reflexão sobre a importância de entender, acolher e valorizar as características físicas de cada um, como a cor da pele e o tipo de cabelo. Durante a discussão, os pequenos questionaram porque o lápis "cor de pele" é chamado assim se na verdade existem tantos tons de pele diferentes no mundo. Ótima observação, crianças! O NEAC (Núcleo Especial de Atenção à Criança) também chamou atenção para um tema importante e muito atual: como o excesso de telas e o desgaste com os compromissos e trabalho distanciam e enfraquecem nossas relações sociais. A roda de conversa utilizou a Maleta Conviver como ponto de partida para a discussão. 

Lá no CE Brigadeiro Schorcht, da Rede SEEDUC RJ, foi desenvolvido o projeto "Africanidades na Escola". Utilizando os materiais da Maleta Conviver, os pedagogos trabalharam diversas temáticas voltadas para o mês da Consciência Negra.

A imagem mostra uma jovem em pé fazendo um penteado no cabelo de outra jovem que está sentada.

Já os alunos do terceiro ano do CIEP Frei Agostinho Fínceas assistiram o vídeo "Idade Mídia: a voz digital no morro", que faz parte da curadoria de conteúdos da Maleta Conviver, para discutir o tema. "Descobrimos alguns influencers na turma com a atividade e alunos que já estão monetizando seus canais", afirmou o professor André Camargo. Também no CIEP Frei Agostinho Fínceas, a turma assistiu o vídeo "O Mito da Democracia Racial", que faz parte da curadoria do projeto Maleta Conviver. Em diálogo com o vídeo, os alunos leram e debateram o livro "Caminhando pela Liberdade: a história do boicote aos ônibus em Montgomery, Alabama, em 1956".

A imagem mostra a capa do livro "Caminhando pela Liberdade: a história do boicote aos ônibus em Montgomery, Alabama, em 1956", do autor Russell Freedman

Já em Belford Roxo (RJ), o CE Paulino Barbosa celebrou o mês da Consciência Negra valorizando a cultura criada por escritores e artistas negros. Durante o mês de novembro, o CE Paulino Barbosa também organizou o "Cine Maleta Conviver" com exibição do filme "Até as pedras se encontram". Dirigido por Anna Diamante, Leni Mattos e Lici Luna, estrelado por Lilian Mendonça e Márcio Rufino, o filme imagina um encontro entre os escritores Carolina de Jesus e Lima Barreto. 

A imagem mostra um notebook no primeiro plano com um vídeo sendo reproduzido e, ao fundo, a mesma imagem sendo projetada em um quadro branco.

Em Campos dos Goytacazes (RJ), o Instituto Profissionalizante São José (Rede Seemed RJ), realizou encontros com crianças e jovens onde conversaram sobre saúde mental e nossa relação com o meio ambiente. Durante a atividade, eles criaram molduras com emojis que representavam diferentes emoções e sentimentos. 

A imagem mostra um grupo de crianças posando e sorrindo para a foto e algumas delas seguram uma moldura com emojis

Em São Gonçalo (RJ), ficamos felizes em saber que o Movimento de Mulheres/NEACA está aproveitando bastante o jogo Maleta Conviver em suas atividades. O setor de educação da instituição elogiou o material: "Acreditamos que essa ferramenta enriquecerá nossas atividades e promoverá um ambiente mais interativo e dinâmico".

A imagem mostra crianças jogando um jogo de tabuleiro.

Finalizando o mês de novembro em Niterói (RJ), o CE Hilário Ribeiro Chilri, organizou a "Semana da Consciência Negra" com várias atividades baseadas no conteúdo da Maleta Conviver. 

Também em Niterói, os jovens do CE José Bonifácio organizaram uma exposição de arte com os trabalhos realizados a partir da discussão de temas da Maleta Conviver. Ficou lindo!

A imagem mostra uma educadora e cinco crianças posando para a foto e agachadas em frente a mesas com pinturas em quadros.

Sobre a Maleta Conviver

Inspirada na potência que surge dos encontros plurais, a Maleta Conviver reúne uma curadoria de produção audiovisual do Futura e materiais complementares que são utilizados por instituições de todo Brasil em suas próprias atividades, promovendo ações locais e multiplicando o alcance e a potência do projeto. A iniciativa propõe uma reflexão sobre as desigualdades econômicas, a falta de garantia de direitos fundamentais, a proliferação de doenças, a crise de saúde emocional, os desastres ambientais e os casos de violência oriundos de conflitos ideológicos e religiosos, buscando alternativas em resposta aos devastadores efeitos das mudanças climáticas, às crescentes marginalizações e violências sociais. Atualmente, existem 464 instituições parceiras que participam do projeto Maleta Conviver. São organizações de referência e que atuam em rede, distribuídas em 21 estados + Distrito Federal.

Para saber mais sobre essas ações, acesse o relatório de experiências da Maleta Conviver e para saber mais sobre a Maleta Conviver acesse a página do projeto no site do Canal Futura.

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