Notícia: Faça Bonito: conheça a Campanha Nacional de Proteção a Crianças e Adolescentes no Carnaval

Faça Bonito: conheça a Campanha Nacional de Proteção a Crianças e Adolescentes no Carnaval

Todo mundo é responsável pela infância e adolescência

Fundo amarelo com desenho de uma menina e o texto em destaque "Pule, brinque e cuide".

Proteção para crianças e adolescentes é assunto sério. E quando chega o carnaval, os cuidados com pequenas, pequenos e jovens deve ser redobrado.

Nesse sentido, o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, em parceria com o Governo Federal, Unicef, Childhood Brasil, Fundação Roberto Marinho, Futura e diversas outras organizações, concebe, por mais um ano, a Campanha Nacional de Proteção a Crianças e Adolescentes no Carnaval de 2024.

Saiba mais sobre a Campanha Nacional de Proteção a Crianças e Adolescentes no Carnaval de 2024

Com a frase “Pule, brinque e cuide. Unidos pela proteção de crianças e adolescentes”, a campanha trata de temas como o enfrentamento à violência sexual (com foco na exploração sexual de crianças e adolescentes) e o combate ao trabalho infantil - assuntos abordados na edição de 2023 da mesma ação.

E não fica por aí: há ainda orientações sobre prevenção e fiscalização de venda e uso de bebida alcoólica por/para crianças e adolescentes, estímulo para identificação e notificação mais rápida e eficiente de crianças desaparecidas e o reforço no convite para a vacinação delas e deles.

Para Priscila Pereira, coordenadora de implementação de projetos da Fundação Roberto Marinho, um sinal urgente para que campanhas como esta aconteçam já está presente: houve um aumento expressivo de denúncias de violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes no último ano - especialmente a exploração sexual e o trabalho infantil (Fonte: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania)

"O carnaval já é, normalmente, uma época de maior ocorrência dessas violações, especialmente agora, com o agravante do cenário de crise econômica nas famílias brasileiras que estamos enfrentando", afirma Priscila, que complementa: "Por esse motivo, é importante o engajamento do governo e da sociedade civil para a prevenção e o enfrentamento dessas ocorrências neste período".

Aspas

Precisamos chamar a resposabilidade de todas e todos na proteção de nossas crianças e adolescentes.


Aspas

Priscila, juntamente com Patrícia Sales, da Assessoria Jurídica da Fundação Roberto Marinho, ainda faz parte do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA/Rio), representando a FRM nesta agenda prioritária para nós e, claro, para a sociedade.

Números

Dados divulgados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) no início de janeiro indicam que crianças e adolescentes integram o grupo social mais vulnerabilizado do país.

Em 2023, das 430 mil denúncias recebidas pelo Disque 100, 228 mil (53,14%) são referentes à violência contra crianças e adolescentes, com um total de 1,3 milhão de violações de direitos humanos. De acordo com a metodologia utilizada pelo Painel, uma denúncia pode conter mais de um tipo de violação de direitos humanos.

No total, em relação a 2022, o serviço registrou aumento de 45% nas denúncias recebidas – o que indica aprimoramento na divulgação e comprometimento da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos em retomar a credibilidade do canal.

O próprio Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lançou uma outra campanha - “Bloco do Disque 100” - com o objetivo de prevenir e combater violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes durante o Carnaval de 2024.

Para mais dados sobre violência contra crianças e adolescentes, além de informações sobre a campanha "Bloco do Disque 100", clique aqui.

Fundo lilás com texto no centro e personagens desenhados abaixo.

Sobre a Fundação Roberto Marinho 

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás.  Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem.

A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais.  Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho.